A seis meses das eleições autárquicas, que deverão realizar-se entre setembro e outubro, a Assembleia da República tem um entendimento para alterar a lei eleitoral. As alterações visam facilitar a apresentação de candidatos independentes, depois dos “obstáculos legais” criados pelo PS e PSD no ano passado. Mas os receios de que a discussão na especialidade e a promulgação da nova lei derrape para perto das eleições e condicione as candidaturas a nível local não afastam a possibilidade de vir a ser criado um “partido de índole municipal”.
Ao Jornal Económico (JE), o líder da Associação Nacional de Movimentos Autárquicos Independentes (AMAI), Aurélio Ferreira, destaca que o timing é uma questão chave neste processo. “Há quatro anos, por esta altura, já estávamos todos no terreno a recolher assinaturas e agora não estamos”, nota. Por isso, insiste em fazer “um grito de alerta” aos partidos e ao Presidente da República para que “decidam e rápido” avançar com as alterações à lei eleitoral. “Cada dia que passa é menos um dia que temos para preparar uma candidatura”, salienta.
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