No dia 17 de setembro às 18h00 inaugura a exposição “20 Anos para a frente, 20 anos para trás”, de Sofia Areal na Fundação Carmona e Costa.
A artista plástica, filha do pintor António Areal, nasceu em Lisboa há 61 anos. O seu trabalho é forte em termos cromático e com especial foco em formas não geométricas, com um teor orgânico e gestual. Além da pintura e do desenho, a artista plástica dedica-se à colagem, desenho têxtil e cenografia.
Sofia Areal cresceu num contexto familiar que privilegiava as artes e as letras. O pai, além de pintor, escreveu vários livros de crítica, ensaio e poesia. A mãe, também artista, tem o curso de escultura e atualmente dedica-se ao desenho. O avô paterno, Joaquim Santiago Areal e Silva, era arquiteto e, juntamente com Jorge Segurado, foi um dos responsáveis pelo restauro dos monumentos nacionais na década de 1950. Na sua família materna, madeirense, o bisavô e a avó, ligados às artes, haviam estudado em Inglaterra. Sofia cresceu entre Lisboa, Funchal, Açores e Moçambique.
Iniciou a formação artística no Reino Unido, onde frequentou o curso de Textile Design e o Foundation Course no Herefordshire College of Art & Design, em St. Albans. De regresso a Portugal, frequentou, entre 1981 e 1983, ateliers de pintura e desenho no AR.CO, em Lisboa, tendo sido aluna de Rogério Ribeiro, António Sena e José Mouga. Além da pintura e do desenho, Sofia desenvolve investigação plástica nos domínios da ilustração, design gráfico e cenografia. Em 1982, casou-se com o escultor Rui Sanches, com quem viveu 20 anos e com quem teve um filho, o artista Martim Brion.
Apesar de já ter apresentado os seus trabalhos em mostras coletivas ao longo da década de 1980, foi sobretudo a partir do convite feito por Alda Cortez para expor na sua galeria, em 1990, que Areal iniciou uma dinâmica regular na apresentação pública dos seus trabalhos, a qual manteve até à atualidade.
A obra de Sofia Areal tem sido objeto de estudo e análise, em particular, nos catálogos das suas exposições, com textos assinados por, entre outros, Emília Ferreira, João Miguel Fernandes Jorge, João Lima Pinharanda, Ana Isabel Ribeiro, Eduarda Dionísio, Jorge Silva Melo, Rui Mário Gonçalves, Bernardo Pinto Ribeiro, Nelson Dimagio, ou Ana Sousa Dias.
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A Fundação Carmona e Costa, onde, a partir de 17 de setembro, pode admirar o seu consagrado trabalho fica no Edifício de Espanha, na Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1- 6º A e D, em Lisboa. Tel.: 217803003/4 / 217803000.
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