A comercialização dos non-fungible token (NFT) é por estes dias uma tendência em crescimento e o denominado mercado da arte digital já movimentou três mil milhões de dólares (cerca de 2,5 mil milhões de euros) em agosto, de acordo com um análise da Bloomberg.
O valor respeita apenas ao OpenSea, atualmente maior plataforma de compra e venda de NFT’s, que, em agosto, registou uma movimentação dez vezes superior ao observado em julho. A verba alcançada num só em agosto corresponde também ao total gerado em vendas na OpenSea nos primeiros seis meses do ano.
O potencial dos NFT’s é tal que, refere a Bloomberg, há day traders que estão a apostar “tudo em avatares gerados em computador, deixando para trás as negociações especulativas”, como as criptomoedas. Alguns analistas consideram o aumento do interesse pelos NFT como uma prova de que os investidores estão transitar das ações para os colecionáveis digitais.
Os NFT’s são ficheiros digitais – com estatuto de propriedade digital -, criados a partir da tecnologia de blockchain, que se correspondem a imagens (muitas fezes artísticas), textos curtos ou vídeos de valor acrescentado. Ou seja, “peças” digitais únicas que podem ser eternizadas. O negócio da RealFevr foca-se em vender NFT’s ligados ao futebol.
Em Portugal, são marcas visíveis do sucesso dos NFT’s o encaixe de 1,2 milhões de euros da startup portuguesa RealFvr com a venda de NFT’s dos melhores momentos de futebolistas. Ou os 2,2 milhões de euros que a startup Exclusible, fundada em Portugal, recebeu para lançar uma plataforma de NFT’s para marcas de luxo.
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