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PRR para a Madeira de 832,2 milhões de euros deverá ser distribuído pela Saúde, transição digital, área climática e habitação

Miguel Albuquerque referiu que o Plano “está pronto” e deverá ser assinado na segunda-feira, com a visita do Ministro do Planeamento e do presidente da Estrutura de Missão “Recuperar Portugal”.
10 Setembro 2021, 15h40

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a Madeira está estimado  em 832,2 milhões de euros, que deverão ser distribuídos com maior incidência para as áreas da Saúde, transição digital, alterações climáticas e habitação, detalhou esta sexta-feira, 10 de setembro, o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, após uma reunião com os membro do Executivo regional.

Miguel Albuquerque referiu que o Plano “está pronto” e deverá ser assinado na segunda-feira, com a visita do Ministro do Planeamento e do presidente da Estrutura de Missão “Recuperar Portugal”.

“Este é um plano com curto prazo de aplicação, portanto estamos a preparar todos os setores do governo, sobretudo aqueles com maior incidência, porque a execução tem de estar concretizada em 2024 e os pagamentos até 2026, portanto  será uma aplicação de verbas relativamente rápida”, sublinha.

O governante realça que a área da saúde terá uma “grande aplicação de verbas”, tal como a área da transição digital, “que será muito  importante em todos os setores”. Na educação, por exemplo, Miguel Albuquerque fala em dotar as escolas e os jovens para a “nova economia” digitalizada.

“A nossa ideia é aplicar as verbas nas escolas para o alargamento rápido a todos os escalões de ensino, sobretudo até ao 11.º ano, dos manuais digitais. Também queremos introduzir as salas do futuro  com pedagogias inovadoras em todas as escolas”, frisa.

Miguel Albuquerque destaca ainda que cerca de 70 milhões de euros serão investidos no reforço da capacidade hídrica da Madeira, de forma a evitar perdas e maximizar e melhorar o aproveitamento de água.

“Na área social temos verbas que estão afetas à habitação. Vamos aproveitar para desenvolver diversas modalidades de habitação. A nossa ideia é evitar ao máximo a construção de bairros sociais nos moldes tradicionais e fazer diversas modalidades de oferta que permitam, por um lado, suprir algumas carências sociais de habitação, mas simultaneamente colocar no mercado em conjugação com os privados ou com a habitação cooperativa, habitação a preços acessíveis, sobretudo para os casais mais jovens”, vinca.

 

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