Máscaras deixam de ser obrigatórias na rua ao fim de mais de 10 meses

As máscaras deixam a partir de hoje de de ser obrigatórias na rua, mais de 10 meses depois do seu uso ter entrado em vigor.

A primeira aprovação do uso obrigatório da máscara em espaços públicos teve lugar a 28 de outubro de 2020 no Parlamento, tendo sido renovada consecutivamente.

Agora, 318 dias depois, a máscara deixa de ser obrigatória, mas a Direção-Geral da Saúde (DGS) já está a preparar uma recomendação para definir as linhas gerais do uso da máscara no espaço público, num momento em que o país prepara-se para atingir os 85% da população totalmente vacinada, o que deverá acontecer até ao final deste mês de setembro.

“A orientação relativa à utilização de máscaras, que está a ser revista, irá no sentido de deixar de recomendar a utilização universal de máscaras no exterior, que poderá ser utilizada de forma facultativa. No entanto, serão consideradas situações especiais, nomeadamente aglomerados previsíveis ou potenciais de pessoas, contextos específicos e situações clínicas particulares. Nestes casos, a máscara irá ser recomendada”, segundo fonte oficial da instituição liderada por Graça Freitas.

“A DGS apela à responsabilidade individual e à mobilização social no sentido de utilizar máscara, mesmo no exterior, quando houver risco acrescido por não ser possível cumprir o distanciamento”, acrescenta.

O Governo prepara-se para realizar uma nova reunião no Infarmed antes de anunciar o levantamento de mais medidas, que poderão ter início no início de outubro. O executivo quer ouvir novamente os peritos antes de tomar decisões sobre o rumo a seguir quando for alcançada a meta de 85% da população totalmente vacinada.

“A intenção do Governo é que se realizar nova reunião do Infarmed para debater este novo patamar e as medidas a aprovar. Por volta do final deste mês, se atingirá essa meta de 85% da população totalmente vacinada”, disse a ministra da Presidência a 9 de setembro.

Mariana Vieira da Silva apontou que o país vai ter de viver com “medidas obrigatórias e com as recomendações da DGS a partir do início de outubro. Não podemos assumir neste momento o fim total das restrições. Em alguns dos temas, atingidos os 85% podemos chegar a uma situação em que já não existe essa obrigatoriedade”, afirmou.

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