“O Brasil pesa nas nossas receitas quase tanto como Portugal”, afirmou esta terça-feira a presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, quando abordou as vendas futuras, salientando que “a abertura do mercado do Brasil é muito positiva para a TAP”.
“Já a abertura das fronteiras com os Estados Unidos escapa ao nosso controlo. Mas vamos estar preparados. Sempre que surgir uma oportunidade, nós aproveitamos”, referiu Christine Ourmières-Widener, na sua primeira audição parlamentar realizada esta tarde.
“Queremos servir as comunidades que querem manter contacto com Portugal. A Venezuela é uma situação complicada que não está nas nossas mãos. Eles têm derrogações e vamos usar essas derrogações na altura do Natal”, explicou a CEO.
Quanto às relações com as companhias aéreas da mesma aliança – que inclui a United e a JerBlue –, “estamos atentos para aproveitar a presença estratégica de uma companhia estrangeira parceira em outros países”, adiantou.
“A GroundForce é estratégica para a TAP e é importante para ser forte e ser eficiente. A TAP sempre apoiou esta empresa. Suportamos todos os cenários que contribuam para um futuro sustentável para a companhia de handling”, sublinhou, esclarecendo que “a 22 de setembro, na assembleia de credores, vamos apoiar todos os cenários com um futuro feliz para a GroundForce”.
Sobre a recuperação do transporte aéreo, “estamos à procura de novas rotas”, afirmou a CEO. “Agora temos dois novos destinos: Punta Cana e Cancun”. Mas salvaguardou que “uma rota pode ser boa ou má dependendo da origem”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com