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Regulador americano autoriza terceira dose da Pfizer para idosos e adultos de risco (com áudio)

A Food and Drug Administration (FDA) anunciou que os adultos com mais de 65 anos podem receber a terceira dose da vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, desde que seis meses após a segunda dose. A autorização estende-se ainda a adultos que estejam em risco elevado de contrair complicações severas após a infeção.
Paulo Cunha/Lusa
23 Setembro 2021, 09h34

O regulador norte-americano autorizou a dose de reforço da Pfizer para idosos e adultos que estão inseridos na categoria de “alto risco”, ou seja, quem tem comorbilidades associadas.

Food and Drug Administration (FDA) anunciou que os adultos com mais de 65 anos podem receber a terceira dose da vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, desde que seis meses após a segunda dose. A autorização estende-se ainda a adultos que estejam em risco elevado de contrair complicações severas após a infeção.

“Hoje [22 de setembro], a FDA alterou a autorização do uso de emergência para a vacina Pfizer/BioNTech Covid-19 para permitir o uso de uma única dose de reforço”. Para o regulador, esta dose deve ser administrada a “indivíduos com 65 anos ou mais”, “indivíduos de 18 a 64 anos de idade com alto risco de contrair Covid-19 grave” e “indivíduos de 18 a 64 anos cuja exposição institucional ou ocupacional frequente ao SARS-CoV-2 os coloca em risco elevado de complicações graves de Covid-19, incluindo a Covid-19 grave”.

Em comunicado, a FDA aponta que esta decisão foi tomada após consultar “a ciência e os dados atualmente disponíveis”. “Depois de considerar a totalidade das evidências científicas disponíveis e as deliberações do nosso comité consultivo de especialistas externos independentes, a FDA alterou a vacina Pfizer/BioNTech para permitir uma dose de reforço em certas populações, como profissionais de saúde, professores e funcionários de creches, trabalhadores de mercearias e instituições sem-abrigo ou prisões”, notou a comissária Janet Woodcock, no comunicado emitido.

Assim, esta autorização deve englobar primeiramente os profissionais de saúde e posteriormente os americanos mais vulneráveis. Estes cidadãos vão poder receber a vacina em farmácias, clínicas de saúde ou consultórios médicos.

Aproximadamente, 22 milhões de americanos já receberam a segunda dose há seis meses, estando agora elegíveis para a dose de reforço, sendo que perto de metade soma mais de 65 anos.

Por enquanto, esta dose está apenas disponível para quem recebeu a vacina da Pfizer, sendo que quem recebeu as vacinas da Moderna e Johnson & Johnson têm de esperar por um parecer do regulador.

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