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Farmacêutica GSK investe mais de 50 milhões em renováveis e programa de investigação ‘verde’

A multinacional britânica, que havia assumido o compromisso de ter impacto zero no clima até 2030 e usar a 100% energia proveniente de recursos naturais, está agora a tentar descarbonizar o fabrico dos seus medicamentos.
6 Outubro 2021, 16h05

A farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK) vai fazer um investimento de mais de 50 mil euros na utilização de energias renováveis nas fábricas do Reino Unido e dos Estados Unidos, bem como num novo programa de investigação e desenvolvimento (I&D) para redução das emissões de gases de efeito estufa nos seus inaladores respiratórios, que são a maior fonte de carbono da empresa (45%).

“É evidente para a ciência que a perda da biodiversidade e as alterações climáticas estão a prejudicar a saúde das pessoas. Consequentemente, devemos agir para proteger e restaurar a saúde do planeta, se quisermos proteger e melhorar a saúde da humanidade. Na Semana do Clima de Nova York e na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26) – a acontecer em breve – devemos anunciar novos esforços para enfrentar as alterações climáticas e a perda de biodiversidade”, afirmou a CEO, Emma Walmsley.

A multinacional, que havia assumido o compromisso de ter impacto zero no clima até 2030 e usar a 100% energia proveniente de recursos naturais, está agora a tentar descarbonizar o fabrico dos seus medicamentos através deste investimento que abrange as unidades de produção britânicas e norte-americanas.

“Na sua fábrica em Irvine, Escócia, o maior consumidor de energia da rede global da GSK, a empresa vai investir num projeto a longo prazo para duas novas turbinas eólicas (8 MW) e uma área de 22,7 hectares e 20 MW, através de um novo PPA [contrato energético de longo prazo], de 20 anos, com o parceiro The Farm Energy Company”, revelou ainda a farmacêutica.

Segundo a GSK, a iniciativa de I&D tem como intuito desenvolver e redesenhar os tais inaladores, com base nas opções existentes de terapia de manutenção de baixo carbono. Assim, encontra-se em avaliação pré-clínica um novo propelente de menor efeito estufa, com potencial para reduzir em 90% as emissões de gases de efeito estufa destes instrumentos.

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