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Pandemia com tendência decrescente na incidência, pressão nos cuidados de saúde e mortalidade

Portugal mantém uma gestão pandémica longe dos cenários de risco, segundo os parâmetros definidos pelo Governo e autoridades de saúde, com a pressão nos cuidados de saúde, mortalidade e incidência da doença a caírem novamente. Testagem também caiu, mas muito ligeiramente.
8 Outubro 2021, 19h55

A situação pandémica em Portugal é descrita como de intensidade reduzida, com os principais indicadores relativos a infeções, pressão nos cuidados de saúde e mortalidade a mostrarem uma tendência decrescente, de acordo com o mais recente relatório de monitorização das linhas vermelhas Covid-19.

A pandemia continua a dar sinais de abrandamento em Portugal, com o índice de transmissibilidade, o R(t), a manter-se abaixo do limite de 1 para a generalidade do território e para cada área de saúde em particular, com exceção do Alentejo, onde este valor é de 1,05, coincidente com uma tendência crescente da doença.

A incidência da Covid-19 é de 83 casos por cada 100 mil habitantes, isto numa média móvel de 14 dias, acrescenta o relatório conjunto do INSA e da DGS. Nenhuma região apresenta valores acima do limite de 240 desenhado pelo Governo para a gestão da crise pandémica, sendo que, no grupo etário mais vulnerável dos cidadãos acima de 65 anos, esta incidência é de 69 casos por cada 100 mil habitantes, também com tendência decrescente.

No que respeita à pressão nos cuidados de saúde, esta mantém-se em rota decrescente, com 22% das 245 camas Covid-19 em unidades de cuidados intensivo ocupadas. Este valor representa uma diminuição em relação aos 27% registados no anterior relatório. Também na mortalidade a tendência é de queda, com o atual relatório a mostrar 7,8 óbitos por milhão de habitantes nos últimos 14 dias.

Em termos de testagem, esta voltou a descer, mas os indicadores associados mantêm-se em valores aceitáveis segundo as linhas traçadas pelo Governo e autoridades de saúde. A taxa de positividade dos testes realizados esta semana subiu ligeiramente, passando de 1,2% na semana passada para 1,4% na que agora se conclui, sendo que ambas as observações ficam abaixo dos 4,0%.

Os casos notificados com atraso, ou seja, mais de 24 horas depois da confirmação da infeção por SARS-CoV-2, subiu consideravelmente, com 8,4% esta semana, depois dos 4,8% do anterior relatório. No entanto, este valor é ainda dentro do limite de 10% para o indicador, sendo, portanto, consistente com uma situação de risco reduzido. Dos casos confirmados, 94% foram isolados em menos de 24 horas e, em 86% das situações, também os contactos dos infetados foram rastreados e isolados.

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