Há pessoas luminosas, disponíveis, que gostam de fazer acontecer. Que decidem com emoção, porque é assim que a vida faz sentido. Joana Gama cultiva o desassossego, i.e., formas de ligar a música à dança, ao teatro, ao cinema e à fotografia. Continua a ter prazer em interpretar o repertório clássico, mas não prescinde do improviso nem de explorar colaborações. Da mesma forma que não resiste a seguir os seus múltiplos interesses. A conversa foi flutuando, passou por memórias, emoções, e o resultado ilustra o ser transbordante que é Joana.
Viajando no tempo, qual foi o primeiro concerto de piano que mais a arrebatou?
Precisava de um pouco mais de tempo para pensar na resposta, mas quando eu estava a estudar em Londres, na Royal Academy of Music, marcou-me muito um concerto da Maria João Pires no Southbank Centre, ao fim da tarde. Fui ver o concerto e fiquei completamente embasbacada com aquela sala cheia e com o facto de as pessoas ficarem ao rubro com a Maria João Pires!
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