Armin Laschet assumiu este sábado, 16 de outubro, a “responsabilidade” pelo fracasso dos conservadores nas eleições legislativas alemãs no final de setembro, admitindo que o seu partido vai juntar-se à oposição após 16 anos no poder.
“A responsabilidade por este resultado é minha como dirigente e candidato. Sou o responsável pela campanha eleitoral e pelo seu fracasso”, declarou durante o congresso de jovens democratas-cristãos da CDU que decorre em Münster este fim de semana.
“Obtivemos um resultado amargo” e “nada pode ser ignorado”, acrescentou.
Laschet estimou que os conservadores deviam agora preparar-se para juntar-se à oposição no Bundestag e disse que em breve vai deixar o cargo de presidente da região da Renânia do Norte-Vestfália, a mais populosa da Alemanha.
Nas eleições legislativas de 26 de setembro, a CDU obteve, com 24,1% dos votos, o pior resultado da sua história, ficando em segundo lugar atrás dos sociais-democratas.
Os sociais-democratas lançaram na sexta-feira as bases para um futuro Governo de coligação com os ecologistas e os liberais.
Estes três partidos alemães anunciaram um acordo para formar o próximo Governo – o social-democrata (SPD), os Verdes e o Liberal Democrata – querem antecipar o abandono do carvão como principal fonte energia, passando a meta para 2030.
A data prevista para este objetivo é, atualmente, 2038.
O SPD, de Scholz, foi o partido mais votado nas eleições legislativas de 26 de setembro, com 25,7%, enquanto os Verdes obtiveram o melhor resultado da sua história numa eleição nacional, com 14,8%, e os liberais registaram 11,5% dos votos.
O acordo tripartido entre social-democratas, verdes e liberais era, portanto, a opção mais provável para formar o Governo que sucederá à atual coligação no poder, liderada pela conservadora Merkel.
Os conservadores, cujo candidato a chanceler era Armin Laschet, obtiveram 24,1% dos votos.
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