A Câmara de Sintra aprovou em reunião de vereação uma proposta apresentada pelo vereador do Chega Nuno Afonso para a realização de uma celebração solene do 25 de Novembro de 1975, homenageando o Regimento de Comandos da Amadora, “bem como todos aqueles que contribuíram para que hoje possamos festejar a liberdade”.
A proposta contou com o voto favorável do representante do Chega e dos vereadores eleitos pelo PSD e CDS-PP, sendo aprovada devido à abstenção da maioria socialista na autarquia presidida por Basílio Horta, que no período revolucionário era militante e dirigente centrista. O único voto contrário pertenceu ao vereador comunista Pedro Ventura, que atualmente garante maioria ao executivo camarário do PS.
No texto da moção pela instauração da celebração solene, apresentada por Nuno Afonso, lê-se que “esteve prestes a vingar em Portugal a estratégia que visava colocar o nosso país sob a tutela de um regime autoritário à imagem da então existente e hoje já defunta União Soviética”, sendo então “fundamental a pronta reação dos militares democratas ao golpe preparado para o dia 25 de Novembro pelos militares próximos do PCP e da extrema-esquerda”.
Referindo-se em concreto à intervenção do Regimento de Comandos da Amadora, sob o comando de Jaime Neves, “e de vários outros corajosos democratas” nessa data de 1975, o vereador eleito pelo Chega defendeu na proposta aprovada em reunião de vereação que desse modo se evitou “o primeiro passo para a substituição de um regime autoritário por um regime totalitário tal como os que hoje sufocam países como Cuba, a Coreia do Norte ou a Venezuela”.
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