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“Esperemos que no Natal não estejamos a lamentar uma vez mais a reação tardia do Governo”, diz CDS-PP

Porta-voz centrista Cecília Anacoreta Correia realçou que o atual responsável pelo plano de vacinação contra a Covid-19 admitiu que é necessário reforçar a estrutura para aumentar a capacidade de resposta nos próximos meses. E recordou que se aproxima o inverno “onde já sabemos que é normal assistirmos ao colapso do Serviço Nacional de Saúde”.
Cecília Anacoreta Correia
Cecília Anacoreta Correia, porta-voz do CDS-PP
19 Novembro 2021, 18h29

A porta-voz do CDS-PP, Cecília Anacoreta Correia, defendeu, no final da reunião do Infarmed em que foi analisada a evolução da Covid-19 em Portugal, que está nas mãos do Executivo de António Costa assegurar uma resposta adequada à pandemia nos próximos meses. “Esperemos que no Natal não estejamos a lamentar uma vez a reação tardia do Governo”, disse.

Tendo começado por reconhecer que “não há comparação possível entre o cenário que estamos a viver e cenários do passado que motivaram confinamentos ou medidas restritivas da vida social económica do pais”, Cecília Anacoreta Correia disse que os portugueses “estão a fazer aquilo que lhes compete”, respondendo ao processo de vacinação.

No entanto, tendo em conta que o coronel Penha Gonçalves, atual coordenador do processo de vacinação, disse que será necessário reforçar a estrutura existente para “garantir uma aceleração até ao Natal”, a porta-voz do CDS-PP salientou que essa é uma responsabilidade que cabe única e exclusivamente ao Executivo de António Costa, ao qual caberá preparar a resposta à pandemia na época do Natal e nos meses de janeiro e de fevereiro.

Nesse sentido, Cecília Anacoreta Correia voltou a recordar que os centristas defendem uma maior articulação com os sectores privado e social nos cuidados de saúde dos portugueses, sobretudo quando estamos “à beira de um inverno onde já sabemos que é normal assistirmos ao colapso do Serviço Nacional de Saúde”. Por outro lado, a porta-voz advogou o reforço dos horários de funcionamento dos serviços públicos, visto que, em sua opinião, o Estado “tem sido um enorme entrave à recuperação da vida de todos nós”.

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