O PSI-20 caiu 0,40% para 5.497,53 pontos arrastado pela Altri, que tombou 4,33% para 5,08 euros, e pela EDP Renováveis que desceu 2,18% para 21,54 euros. Os CTT também se destacaram nas perdas ao caírem 2,07% para 4,26 euros. A GreenVolt caiu 1,96% para 6,01 euros. Destaque ainda para as perdas da Navigator (-1,47% para 3,23 euros); da Semapa (-1,48% para 11,96 euros); da Pharol (-1,69% para 0,0875 euros) e da Sonae (-1,14% para 0,9995 euros).
Em alta destacaram-se a Ramada que valorizou 3,69% para 6,74 euros; a Galp que avançou 2,04% para 8,806 euros; o BCP que subiu 1,46% para 0,1464 euros; e a Ibersol que subiu 1,14% para 5,34 euros.
Segundo Ramiro Loureiro, Analista de Mercados do Millennium investment banking, “a maioria dos principais índices registou uma sessão de correção, com o britânico Footsie a ser exceção”. O FTSE 100 subiu 0,15% para 7.266,7 pontos.
O EuroStoxx 50 tombou 1,26% para 4.283,82 pontos; o Stoxx 600 caiu 1,14%. O CAC 40 caiu 0,85% para 7.044,6 pontos; o DAX recuou 1,11% para 15.937 pontos; o FTSE MIB desceu 1,62% para 26.939,4 pontos; e o IBEX fechou a cair 0,07% para 8.815,1 pontos.
“A revelação preliminar de que a atividade na Zona Euro terá acelerado inesperadamente o ritmo de expansão em novembro, denotando efeitos da inflação nos preços de venda, dá força ao BCE para a planeada retirada dos estímulos e movimentos de subida de taxas de juro caso a atual escalada da inflação persista. O efeito ficou bem patente na subida das yields”.
A dívida alemã a 10 anos subiu 8,1 pontos base para -0,22%. A dívida portuguesa disparou 9,17 pontos base para 0,44% e a espanhola sobe 9,56 pontos base para 0,51%. A dívida italiana disparou 10,55 pontos base para 1,06%.
“No Reino Unido os valores preliminares dos PMIs evidenciaram a ampla subida de preços na economia do Reino Unido, algo que os legisladores do Banco de Inglaterra, e disseram que exigirá um aperto da política monetária. Já esta tarde saiu a indicação de que nos EUA terá havido uma desaceleração, provocada pela perda de momentum nos serviços”, refere o mesmo analista.
O setor Tecnológico esteve bastante castigado, enquanto o Energético foi impulsionado pela subida dos preços do petróleo. O Brent, referência na Europa, dispara 2,65% para 81,81 dólares.
Em termos macroeconómicos, a atividade da Zona Euro aponta para expansão inesperada e o PMIs do Reino Unido mostram inflação recorde e ‘luz verde’ para subida de taxas pelo Banco de Inglaterra.
O euro sobe 0,23% para 1,1263 dólares.
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