O líder parlamentar do CDS-PP, António Lopes da Fonseca, acusou o Governo da República de não estar interessado em reformular o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) ou Zona Franca da Madeira, o que “põe em causa o futuro das empresas e de milhares de postos de trabalho”.
Esta atitude por parte da República está também a pôr em causa “os 108 milhões de euros em receitas fiscais que ficam na região”, alertou o deputado no plenário da Assembleia da Madeira, e acrescentou que “esta é uma situação grave e preocupante”.
Se não fosse esta “falta de interesse” para com o CINM por parte do Governo Central, “já teríamos todas as matérias resolvidas e a região iria receber mais de 300 milhões de euros em receitas fiscais por ano”, afirmou António Lopes da Silva.
O líder parlamentar do CDS disse ainda que a questão do futuro do CINM é de interesse nacional e não deve ser vista meramente como uma questão de interesse regional.
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, acrescentou que, apesar dos “constrangimentos” de que tem sido alvo desde 2017, o CINM tem contribuído consideravelmente para as receitas fiscais da região. Estes impostos são “diretamente alocados para despesas que a região tem com a saúde e educação”, afirmou.
Para Miguel Albuquerque, o potencial do CINM deve ser valorizado de forma a assegurar a internacionalização das empresas portuguesas e da economia nacional no mercado global. Se tal não acontece, estas empresas, impulsionadas pelos lobbys que as disputam na Comissão Europeia, acabam indo para outras praças da Europa, considerou o presidente do Governo Regional.
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