Portugal investiu 1,6% do seu PIB em investigação e desenvolvimento (I&D), um valor que fica abaixo da média de 2,3% registada na União Europeia. Os dados desta segunda-feira do Eurostat mostram que os Estados-membros gastaram uma média de 311 mil milhões de euros nesta rubrica em 2020, o que significa que, em comparação com o ano anterior, a despesa global em I&D caiu em termos absolutos, mas cresceu em função do PIB, devido a uma queda deste segundo.
A nota informativa do Eurostat acrescenta que o sector privado se mantém como o principal investidor em I&D, representando 66% das despesas para esta finalidade no ano passado. Os gastos públicos com esta rubrica chegaram apenas a 12% do total investido, com o sector académico europeu a ocupar o segundo lugar, com 22%.
Portugal apresenta-se assim como o 13º país entre a UE no ranking deste indicador, que é liderado por Bélgica e Suécia, ambas com 3,5% do seu PIB investido em I&D. Segue-se Áustria, com 3,2%, e Alemanha, com 3,1%.
Do outro lado do ranking, a Roménia é ainda o Estado-membro que menor fatia do seu orçamento aloca para I&D, representando este investimento apenas 0,5% do total gasto pelo Governo daquele país. Seguem-se Letónia e Malta, ambas com 0,7%, e Chipre, Bulgária e Eslováquia, todas com 0,9%.
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