A Áustria terminou este domingo, 12 de dezembro, com o confinamento nacional depois do aumento de casos de Covid-19 no país, mas vai manter as restrições para todos aqueles que não estão ainda vacinados revela a “Bloomberg”.
Quem não estiver vacinado apenas poderá sair de casa para trabalhar e terá ainda de apresentar um teste negativo contra a Covid-19 de dois em dois dias, podendo frequentar somente espaços para compras de bens essenciais, como os supermercados ou farmácias.
Cerca de 72% dos austríacos já receberam pelo menos uma dose da vacina, contra 68% há um mês, e 69% estão totalmente imunizados. No entanto, as autoridades de saúde locais temem uma nova vaga de infecções a partir de janeiro, caso a variante mais contagiosa da Ómicron, já identificada na Áustria, se espalhe rapidamente.
O novo chanceler, Karl Nehammer, quer tornar as vacinas obrigatórias a partir de fevereiro, sendo que quem não quiser vacinar-se poderá ser multado até 3.600 euros, de acordo com o projeto de lei do governo austríaco. Todos os grupos parlamentares, com exceção do Partido da Liberdade, apoiam a iniciativa.
O Partido da Liberdade, de extrema direita organizou uma terceira manifestação no centro de Viena no último sábado com mais de 40 mil pessoas de acordo com estimativas da polícia.
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