Flexibilidade parece ser a nova palavra de ordem no Banco Central Europeu (BCE). Primeiro, com a meta de inflação, agora com os estímulos monetários. Foi sem grandes surpresas que a instituição presidida por Christine Lagarde anunciou esta quinta-feira um reforço do programa de compra de ativos tradicional para compensar o fim do programa de ativos de emergência, previsto para março do próximo ano. Para não provocar instabilidade nos mercados, o banco central irá também prolongar o horizonte de reinvestimento do Programa de Compra de Emergência Pandémica (PEPP) até, pelo menos, ao final de 2024, mas sinaliza flexibilidade se necessário.
Há meses que analistas apontavam para a reunião de dezembro do BCE a divulgação de mais detalhes sobre o fim do programa de 1,85 biliões de euros implementado para enfrentar a pandemia. Os governadores dos bancos centrais da moeda única decidiram, assim, que no primeiro trimestre de 2022 se irão realizar compras de ativos líquidos no âmbito do Programa de Compra de Emergência Pandémica (PEPP) a um ritmo mais lento do que no trimestre anterior.
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