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CEO da Ryanair diz que só os vacinados devem poder voar

Michael O’Leary rejeita a vacinação obrigatória, mas defende que os governos devem tornar a vida difícil para quem não se quer vacinar incluindo o impedimento de usar transportes públicos, supermercados ou farmácias, mas também de voar de avião.
Michael O’Leary, CEO da Ryanair
20 Dezembro 2021, 08h29

O presidente executivo da Ryanair defende que apenas os vacinados devem poder voar e ter permissão a outros locais e meios de transporte. Michael O’Leary é contra a vacinação obrigatória como na Alemanha e Áustria, mas defende que os governos devem tornar a “vida difícil” a quem não se quer vacinar.

“Se não estás vacinado, não devias entrar num hospital, não devias ter permissão para voar, não devias entrar no metro de Londres e também não devias entrar no supermercado ou na farmácia”, disse o gestor irlandês em entrevista ao jornal britânico “The Telegraph”.

O crescimento da variante Ómicron ameaça complicar novamente a vida para as companhias aéreas em todo o mundo, mas O’Leary espera uma redução de apenas 10% no número de passageiros em dezembro. Para o início do ano, espera que os primeiros meses sejam fracos se continuar a existir incerteza sobre restrições, ou se novas restrições forem impostas.

Questionado sobre as piadas feitas pela Ryanair nas redes sociais em relação ao primeiro-ministro britânico e as suas festas de natal em Downing Street, O’Leary não se mostrou arrependido: “Vocês são promovidos por chatearem [Boris] Johnson e os seus idiotas”, disse aos jornalistas.

O gestor criticou o governo britânico por entrar em pânico em relação à variante Ómicron quando outros países europeus não estão tão preocupados. Michael O’Leary considera que isto vai fazer com que as pessoas deixem de viajar no período de natal devido à incerteza.

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