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Costa diz que votar no PS “é o único voto seguro” porque não depende da extrema direita

Segundo o secretário geral do PS um voto no partido é “o único mesmo que em circunstância alguma defenderá do que quer que seja do apoio ou da passividade ou da cumplicidade da extrema direita”.
O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António Costa à entrada para um comício em Santarém numa ação de campanha eleitoral para as Eleições Legislativas 2022. 20 de janeiro de 2022. Mais de 10 milhões de eleitores residentes em Portugal e no estrangeiro constam dos cadernos eleitorais para a escolha dos 230 deputados à Assembleia da República. MIGUEL A. LOPES/LUSA
28 Janeiro 2022, 16h20

O secretário geral do Partido Socialista, António Costa segue numa arruada na Baixa de Lisboa esta sexta-feira, último dia da campanha eleitoral, onde sublinhou que o seu partido é o único voto seguro porque não dependerá da extrema direita.

Durante arruada António Costa defendeu ser preciso “continuar a apostar na educação, no futuro dos nossos jovens que é garantido sobretudo um combate sem “tréguas contra a precariedade e pela habitação acessível para todos e todas os jovens tenham o seu futuro connosco aqui em Portugal

“O voto do PS é o único voto certo e seguro porque é o único mesmo que em circunstância alguma defenderá do que quer que seja do apoio ou da passividade ou da cumplicidade da extrema direita”, referiu o secretário geral do PS, acrescentando que com o partido negociar com a extrema direita “é uma linha vermelha que não deixaremos ultrapassar”.

O Partido Socialista avança nesta campanha a variar entre o primeiro e segundo lugar nas sondagens, mas as mais recentes apontam que será o vencedor das eleições de 30 de janeiro.

Numa sondagem divulgada, esta sexta-feira pela SIC, o PS está em primeiro lugar com 35% dos votos, o PSD em segundo com 33% e o terceiro lugar é disputado, com 6% das intenções de votos, por três partidos: IL, Chega e CDU. O BE vem depois com 5%, o PAN com 2%.

De acordo com a calculadora eleitoral desenvolvida por Tiago Vinhoza, cientista de dados, para o Jornal Económico, com base nas sondagens que foram divulgadas, revela que probabilidade de PS obter mais mandatos é de 84,7%, face a 10,3% de probabilidades para o PSD.

Por sua vez, uma sondagem do Centro de Estudos de Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e Público indica que o PS ganha com 36% dos votos, o PSD fica em segundo lugar com 33% e o terceiro lugar é disputado pela IL, Chega e BE com 6% das intenções de voto.

Já a sondagem Expresso/SIC, divulgada esta quinta-feira, aponta para um empate técnico, com o PS à frente do PSD por apenas dois pontos (35% para 33%). Um resultado tão próximo que a equipa do ISCTE-ICS assinala ser “impossível inferir” qual dos dois partidos pode sair vencedor

Os resultados do inquérito revelam ainda outro empate mais abaixo na tabela de resultados: Chega, Iniciativa Liberal e CDU com 6% das intenções de voto, seguidos de perto pelo Bloco de Esquerda, com 5%.

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