O tribunal que fiscaliza a concorrência no Brasil aprovou definitivamente a venda da Oi Móvel à espanhola Telefónica, à italiana TIM e à mexicana América Móvil, avançam esta quarta-feira os meios de comunicação espanhóis e brasileiros.
A compra da Oi Móvel pelas rivais TIM, Vivo e Claro foi aprovada hoje pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Económica) com “remédios” (condições). A operação de venda, no entanto, fica condicionada à adoção de medidas para mitigar problemas de concorrência antes da conclusão da operação.
Entre os remédios fixados está a obrigatoriedade de ceder parte do espectro de radiofrequência, não utilizado pelas compradoras a outras operadoras e fazer oferta pública de venda das estações de rádio base.
Como o conselho do CADE, órgão brasileiro de defesa da concorrência, deu definitivamente luz verde à compra do negócio de telefonia móvel da Oi (detida em 5,36% pela portuguesa Pharol), quarta maior operadora do sector no Brasil, pela Telefónica, pela italiana TIM e pela mexicana Claro (América Móvil), estas empresas acabam a controlar mais de 90% do mercado móvel do país ao assumir os seus ativos.
A operação de 16,5 mil milhões de reais (2,8 mil milhões de euros) é muito relevante para a companhia, que está em recuperação judicial.
O jornal “El Economista” avança que a Telefónica ganhará 10,5 milhões de clientes e pagará mais de 900 milhões de euros.
A aprovação pelo CADE da venda da quarta maior operadora de telefonia móvel do sector às suas três rivais deixa a Oi definitivamente fora do mercado móvel brasileiro.
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