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BCP não tem clientes na lista de 600 contas russas congeladas, disse CEO à Reuters

“ Felizmente, o grupo, incluindo o banco na Polónia, não tem exposição direta às mais de 600 instituições, empresas e particulares da lista comunicada pelo regulador e pela Comissão Europeia”, disse Miguel Maya à Reuters.
Cristina Bernardo
12 Março 2022, 10h32

O maior banco cotado em Portugal, o Millennium bcp, e sua subsidiária polaca não estão expostos às mais de 600 pessoas e empresas russas alvos das sanções da UE contra a Rússia, disse o presidente-executivo Miguel Maya nesta sexta-feira à Reuters.

O Banco de Portugal (BdP) deu instruções aos bancos para congelarem as contas de oligarcas russos, no âmbito das sanções aplicadas à Rússia, ainda que numa primeira avaliação tenha identificado “um número muito reduzido” de potenciais visados. No entanto esse número foi subindo por ordem da União Europeia.

O banco central nacional disse na segunda-feira que instruiu os bancos a congelarem as contas de oligarcas e entidades alvo de sanções contra a Rússia.

Miguel Maya disse que o grupo, incluindo o polaco Millennium Bank, “já implementou as instruções do regulador nos seus sistemas internos” para congelar contas ou interromper quaisquer transações suspeitas, se necessário.

“Felizmente, o grupo, incluindo o banco na Polónia, não tem exposição direta às mais de 600 instituições, empresas e particulares da lista comunicada pelo regulador e pela Comissão Europeia”, disse Miguel Maya à margem da conferência da Ordem dos Economistas em Lisboa.

O CEO disse que as medidas adotadas impediriam “qualquer transferência dos atuais clientes do banco para entidades ou pessoas  sancionadas” e vice-versa.

O presidente do Millennium BCP disse que “o banco na Polónia praticamente não tem relações com clientes russos ou mesmo ucranianos” e os que existem não são significativos.

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