As receitas arrecadadas pelos serviços de hotelaria e turismo de Angola, no terceiro trimestre de 2019, caíram para 9 mil milhões de kwanzas (cerca de 18,5 milhões de dólares), uma quebra real de três mil milhões de kwanzas ou percentual de 25%, disse o diretor do gabinete de estudos de planeamentos estatísticos do Ministério do Turismo angolano.
Mário Jacob Santos, que prestava declarações à agência noticiosa “Angop”, à margem da cerimónia de cumprimentos de fim de ano, disse ainda prever que a receita turística do país em 2020 represente cerca de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB).
Nos últimos quatro anos, o desenvolvimento do sector turístico sofreu com a influência negativa da desaceleração da economia a nível internacional, com reflexos de contração na atividade económica, o aumento exponencial das taxas de inflação, degradação dos indicadores do sector fiscal e a redução significativa das reservas internacionais líquidas, segundo Mário Santos.
Essa situação, prosseguiu o mesmo responsável, fez com que as metas do sector preconizadas no Plano Nacional de Desenvolvimento (2013/2017) não fossem alcançadas, mas espera-se que no ano de 2020 o cenário mude, tendo em conta que a previsão de crescimento da economia no seu todo é de 5,8%.
A entrada de turistas em Angola teve um abrandamento significativo devido à crise económica e financeira que o país vive desde 2014, tendo o número médio registado ao longo dos últimos três anos sido de 215 mil, que compara com a meta de 512 mil turistas/ano inscrita no Plano Nacional de Desenvolvimento.
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