Mikhail Khodorkovsky, um oligarca russo autoexilado e um dos críticos mais proeminentes do Kremlin, disse numa entrevista à “Euronews” que o presidente russo, Vladimir Putin, acabará por invadir território da NATO, caso a organização não ajude a Ucrânia a vencer o conflito atual.
Khodorkovsky pediu à NATO que continue a responder aos pedidos do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre o abastecimento de armas e outro material militar para combater o exército russo.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, condenou Putin pela invasão e reiterou o apoio da organização à Ucrânia durante uma conversa na quarta-feira com o portal “Politico”. Stoltenberg afirmou que a NATO tem uma “obrigação política e moral de fornecer apoio substancial” ao país de Zelensky e garantiu que continuará a enviar armas à Ucrânia “durante o tempo que for necessário”.
Putin utilizou a possível expansão da NATO como uma razão para justificar a sua invasão da Ucrânia, embora a Finlândia e a Suécia se tenham candidatado para ingressar na aliança após o início da guerra.
O presidente russo alertou ainda a organização e os EUA para um possível envolvimento direto na guerra.
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