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DGS: Portugal continua com “incidência muito elevada” de Covid-19

A tendência é decrescente a nível nacional e na maioria das regiões, com exceção do Algarve, mas a incidência da doença mantém-se muito elevada segundo os critérios da Direção Geral de Saúde. Mortalidade e internamentos também estão em queda.
15 Julho 2022, 17h56

A pandemia em Portugal continua a mostrar uma “incidência muito elevada”, segundo o relatório da Direção Geral de Saúde (DGS) desta sexta-feira, embora todas as regiões, com exceção do Algarve, mostrem uma tendência decrescente de contágios. Também a mortalidade pela doença e os internamentos estão em queda, mas a recomendação de vacinação e vigilância epidemiológica mantém-se.

O território nacional registou 475 novos casos de infeção diagnosticada, isto por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos sete dias, com todas as regiões a registarem uma tendência decrescente de infeções, exceto o Algarve, que mantém um risco de transmissibilidade (R(t)) igual a 1,0.

Ainda assim, várias regiões registaram um aumento neste indicador, incluindo Lisboa e Vale do Tejo, Norte, Alentejo e Madeira. Já os Açores lideram na incidência, com 867 novos casos diagnosticados por 100 mil habitantes nos últimos sete dias.

Olhando para o impacto nos cuidados de saúde, o número de pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos (UCI) no continente caiu, estando agora a 22,4% do limite máximo de camas ocupadas consistente com uma situação de baixo risco pandémico, ou seja, 225. No período anterior em análise foi de 28,2%, acrescenta o relatório.

No entanto, a razão de pessoas internadas em função dos novos casos diagnosticados apresenta uma variação crescente, ainda que mantendo-se em 0,19, um valor considerado baixo.

Já a mortalidade, embora mostre uma tendência decrescente, supera o limiar definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), chegando a 24,0 por um milhão de habitantes.

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