A saúde e transição digital são duas das áreas destacadas no Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) e sobre as quais Carlos Zorrinho tem trabalhado no Parlamento Europeu. Em entrevista ao JE, o eurodeputado eleito pelo PS diz que não basta aumentar as verbas orçamentais para a saúde e defende uma maior cooperação comunitária ao nível da transição digital e energética. Fala ainda da votação da proposta orçamental e sublinha que este terá de ser “um orçamento do PS, com a consciência de que tem apenas 108 deputados, ou seja, não tem maioria absoluta”.
Surpreendeu-o a forma como foi votado o OE na generalidade?
Este OE vem na sequência de quatro outros orçamentos, que têm a característica de se terem cumprido. Solidificaram uma perspetiva social e foram equilibrados na receita e despesa, o que aumentou a credibilidade do país. Mas não fico surpreendido que a mesma maioria que viabilizou os orçamentos anteriores tenha permitido viabilizar um orçamento que, não sendo de continuidade – tem um salto qualitativo importante porque consegue o primeiro superávite da democracia – é um orçamento que aposta muito na dimensão do investimento e na dimensão social.
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