A Visa assinou um acordo para comprar, por 5,3 mil milhões de dólares (cerca de 4,8 mil milhões de euros), a startup Plaid, uma empresa tecnológica que facilita o acesso às contas bancárias nas aplicações móveis. As partes estimam que a operação fique concluída nos próximos três a seis meses, consoante as aprovações regulatórias.
A fintech de São Francisco que conquistou a Visa desenvolve API (interfaces de programação de aplicações), serviços tecnológicos que a multinacional de pagamentos tem desenvolvido. Na prática, a Plaid faz algo semelhante àquilo que a Stripe faz pelos pagamentos, contudo, em vez de os facilitar, auxilia os programadores a partilhar informações bancárias/financeiras.
No final de 2018, a Plaid – que foi fundada em 2013 por Zach Perret, William Hockey – teve uma ronda de financiamento liderada pela Index e pela Kleiner que a avaliou em 2,65 mil milhões de dólares (aproximadamente 2,34 mil milhões de euros). A startup que será agora adquirida pela Visa também já tinha ido às compras (igualmente) de uma startup, a Quovo.
Para a Visa, esta jovem empresa vai permitir agregar mais valor aos programadores, instituições financeiras e consumidores, tendo em conta que uma em cada quatro pessoas com uma conta bancária nos Estados Unidos terá utilizado a Plaid para se ligar a mais de 2.600 developers de fintech em 11 mil instituições financeiras.
Segundo o “Global FinTech Adoption Index”, da consultora Ernst & Young (EY), 75% dos consumidores mundiais, com acesso à Internet, utilizaram uma fintech para movimentar dinheiro em 2019 (uma percentagem que mais do que duplicou dos 18% em 2015).
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