Os ministros da Energia da União Europeia (UE) chegaram a acordo para os 27 Estados-membros começarem a cobrar impostos sobre os lucros inesperados das energéticas e cortar no uso de eletricidade. As receitas fiscais neste âmbito podem ascender aos 140 mil milhões de euros. Por outro lado, continua a existir desacordo sobre as propostas para limitar o preço do gás, informou a união, num comunicado citado pelo “The Guardian”.
Numa reunião que teve lugar em Bruxelas, os 27 ministros do sector aprovaram propostas que incluem a cobrança de uma “contribuição de solidariedade” aos produtores de combustíveis fósseis que beneficiaram do aumento dos custos de energia.
O dinheiro arrecadado poderá ser usado para fazer baixar os preços pagos pelos consumidores, assim como contribuir para a transição para a transição até uma economia mais verde.
As receitas provenientes da energia renovável e da energia nuclear serão limitadas devido aos “ganhos financeiros inesperadamente elevados” que ocorreram nos últimos meses.
Os ministros chegaram também a acordo para estabelecerem como objetivo voluntário a redução do uso da eletricidade em 10% e a meta obrigatória de economizar 5% da energia durante as horas de maior consumo.
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