A empresária angolana Isabel dos Santos vai processar o consórcio de jornalistas que divulgou os 715 mil documentos conhecidos como Luanda Leaks que, de acordo com Isabel dos Santos, e através de comunicado emitido esta segunda-feira, refere que os mesmos “foram obtidos criminosamente através de ‘hacking'”.
No dia em que se ficou a saber que o português Rui Pinto é o denunciante do escândalo Luanda Leaks – Sindika Dokolo, marido de Isabel dos Santos, já havia lançado a suspeita anteriormente, mas só agora os advogados de Rui Pinto confirmaram as suas suspeitas.
Os mais de 715 mil documentos que sustentam as várias reportagens a cargo de 120 jornalistas de 36 meios de comunicação social em 20 países, “foram obtidos criminosamente através de ‘hacking’ para criar uma falsa narrativa” sobre o trabalho da empresária.
Isabel dos Santos foi constituída arguida, em Angola, na sequência das revelações do “Luanda Leaks”. Neste momento, é suspeita de má gestão e desvio de fundos enquanto liderou a petrolífera estatal angolana Sonangol.
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