Foram 33 os diretores e coordenadores do Serviço Regional de Saúde (SESARAM) que apresentaram a sua demissão após a nomeação de Mário Pereira, antigo deputado do CDS-PP, para a direção clínica do SESARAM.
Em comunicado, transmitido pela RTP Madeira, na noite da passada quinta-feira, foi defendido por este conjunto de médicos que a nomeação do director clínico do SESARAM não foi “nada adequada” aos estatutos da instituição.
“Esta é uma tomada de posição perante a nomeação de uma pessoa que está adstrita aos partidos [o XIII Governo Regional é uma coligação formada pelo PSD/CDS e, ao abrigo do acordo de governo assinado por aqueles partidos, o cargo de diretor clínico seria entregue a um representante do CDS]”, adiantou à Lusa Drumond de Freitas.
Segundo o médico, “este cargo [diretor clínico] é um cargo técnico e os cargos técnicos são para pessoas técnicas entre os médicos e coordenadores de unidades”.
Ao considerarem estar perante uma forma de partidarização da área clínica da saúde, os médicos contestatários lembram que a legislação que regula o SESARAM estabelece que o diretor clínico é nomeado pelo secretário regional da Saúde sob proposta do Conselho de Administração da instituição de entre os médicos que trabalham nesta entidade, reconhecido pelo seu mérito e experiência profissional.
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