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CGD responde à Deco: “Política de comissão da Caixa isenta 2,5 milhões de clientes”

A Caixa Geral de Depósitos explica que cerca de 700 mil jovens até aos 26 anos estão isentos do pagamento desta comissão pela ‘app’ de pagamentos.
REUTERS/Jose Manuel Ribeiro
10 Fevereiro 2020, 11h47

O princípio da aplicação de pagamentos MB Way era ser livre de cobranças por parte dos bancos portugueses, mas já existem alguns que cobram pelo serviço de transferências imediatas na app. Depois de a Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (Deco) criticar o Banco de Portugal por não tomar uma posição relativamente às mais de 33 mil reclamações relativamente às cobrança, a associação decidiu esta segunda-feira pedir a intervenção dos partidos com assento parlamentar.

Agora, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) – uma das instituições bancárias que cobra os utilizadores deste serviço desenvolvido pela SIBS – vem esclarecer que “a política de comissionamento da Caixa isenta 2,5 milhões de clientes do pagamento desta comissão”.

A CGD cobra 0,85 euros por transferência na aplicação MB Way, sendo que o BPI e o Millennium bcp são dos que mais cobram, com 1,20 euros, seguindo-se o Santander, que cobra 0,90 euros, e a Caixa Agrícola, com 0,25 euros.

Em comunicado divulgado esta manhã, o banco público, gerido por Paulo Macedo, afirmou que “cerca de 700 mil jovens até aos 26 anos estão isentos do pagamento desta comissão”, sendo que “os clientes que se fidelizaram através das Contas Caixa, e já são mais de um milhão e 800 mil, também não pagam esta comissão”.

A Caixa adianta ainda que “todas as transferências realizadas por contacto através das aplicações Caixadireta e Caixa Easy, são gratuitas”.

https://jornaleconomico.pt/noticias/deco-critica-banco-de-portugal-e-pede-intervencao-politica-sobre-comissoes-na-mb-way-545927

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