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Turismo de Lisboa vai apostar no rio Tejo e na Margem Sul

A estratégia de turismo para a região de Lisboa 2020-2024, vai ser hoje apresentada no Palácio Nacional da Ajuda.
Soflusa
10 Fevereiro 2020, 11h16

O ‘Plano Estratégico para o Turismo da Região de Lisboa 2020-2024, que foi hoje, dia 10 de fevereiro, apresentado no Palácio Nacional da Ajuda, define 12 polos principais de fluxos turísticos, com especial destaque para o rio Tejo e para os polos de Alcochete, Seixal, Costa da Caparica.

O documento, elaborado pela consultora Roland Berger, destaca que existem já polos consolidados: Lisboa Centro, Belém-Ajuda, Sintra, Cascais e Ericeira.

Os polos turísticos considerados em desenvolvimento na região de Lisboa serão o rio Tejo, Lisboa Oriente, Mafra e Arrábida.

Há ainda polos turísticos a potenciar, como o eixo do arco ribeirinho sul, o polo da Reserva Natural do Estuário do rio Tejo e o polo Costa de Caparica.

“Vamos ser claros. Lisboa,enquanto unidade capaz de oferecer experiências diversificadas tem o horizonte limitado no território. É absolutamente crítico que consigamos desenvolver as diferentes polaridades da região de Lisboa. Para o continuarmos a ter desenvolvimento sustentado do turismo no centro da cidade de Lisboa é urgente, é vital, é central que consigamos desenvolver ofertas destas novas polaridades”, assinalou Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa na sessão de apresentação do documento.

Segundo o autarca, “precisamos urgentemente de investir fortemente nestas novas polaridades”, defendendo que “é preciso encontrarmos formas adequadas de financiamento” para o efeito.

“O estuário do Tejo, que tem sido um separador, é um elemento extraordinário, em termos de valor ambiental, cultural e histórico, é uma polaridade absolutamente essencial”, defendeu Fernando Medina.

O presidente da autarquia da capital sublinhou ainda que este plano, cuja primeira versão nasceu em 1998, “é o primeiro plano que assume que o turismo em Lisboa é o turismo da região de Lisboa”.

Fernando Medina destacou ainda que “a concretização eficaz destes planos estratégicos” de turismo aos longo dos últimos 20 anos, muitas vezes superados, constituem “um caso único a nível nacional”, algo que também se passa na articulação “exemplar” entre a ATL – Associação Turismo de Lisboa e a ERT – Entidade Regional de Turismo de Lisboa.

[atualizado]

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