[weglot_switcher]

Volatilidade impulsiona mercado de seguro de crédito a empresas, indica estudo da Aon

Estudo assume ainda que as empresas precisam de gerir as incertezas ao mesmo tempo que investem em novas formas de crescimento, podendo fazê-lo através da exploração de novos mercados, regiões e segmentos de clientes, algo que origina pressões sobre as demonstrações financeiras, tendo em consideração que o acesso ao crédito é limitado.
27 Fevereiro 2020, 10h55

O atual momento do mercado dos seguros de crédito “está a desempenhar um papel fundamental no crescimento contínuo das empresas”, de acordo com o relatório ‘Driving growth throush uncertain times: The hidden gemstones’ da empresa Aon, divulgado esta quinta-feira, 27 de fevereiro.

Segundo o documento, as empresas têm procurado cada vez mais expandir a sua atividades para os mercados internacionais, enfrentando um crescimento da volatilidade devido ao ambiente macroeconómico incerto, nomeadamente devido às tensões comerciais entre os EUA e a China e também devido ao Brexit.

Também as mudanças no comportamento dos consumidores e o aumento das expectativas destes são fatores igualmente estimuladores do clima de incerteza e vulnerabilidade nas empresas, enquanto que a transformação digital e o surgimento de novos players têm provocado alterações no mercado de consumo, indica o relatório da Aon.

O estudo assume ainda que as empresas precisam de gerir as incertezas ao mesmo tempo que investem em novas formas de crescimento, podendo fazê-lo através da exploração de novos mercados, regiões e segmentos de clientes, algo que origina pressões sobre as demonstrações financeiras, tendo em consideração que o acesso ao crédito é limitado.

Assim, a empresa destaca o seguro de crédito como uma ferramenta de financiamento face às limitações atuais, estimando ainda que o montante que garante as exposições bancárias pendentes apresenta uma tendência de crescimento, tendo já excedido 276 mil milhões de euros.

“Os líderes empresariais de hoje estão a enfrentar uma incerteza cada vez maior, enquanto procuram enveredar por ambientes económicos e políticos altamente voláteis, ao mesmo tempo que estão a sentir uma crescente pressão para libertar capital e gerir o risco associado às suas cadeias de abastecimento”, aponta Stuart Lawson, CEO da área de soluções de crédito na região EMEA.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.