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Coronavírus. OMS eleva ameaça internacional para “muito elevada”

A Organização Mundial de Saúde passou a avaliar o risco de contágio e impacto do Covid-19 como “muito elevado a um nível global”. A subida do risco surge depois da OMS ter divulgado que surto do coronavírus está “a ficar maior”.
Charly Triballeau/Agence France-Presse — Getty Images
28 Fevereiro 2020, 16h05

O Organização Mundial de Saúde elevou, esta sexta-feira, o risco de contágio do Covid-29 para “muito elevado” referindo que esta é uma preocupação a “nível global”. O anuncio chega depois do México, Nigéria, Lituânia e Nova Zelândia terem anunciado os primeiros casos confirmados juntando-se assim à lista de 49 países infetados pela nova pneumonia viral.

Durante a conferência de imprensa esta tarde, que seguiu à reunião entre os oficiais da entidade de saúde pública, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS anunciou: “Aumentámos a nossa avaliação do risco de propagação e do risco de impacto do COVID-19 para muito alto no nível global.”

O Covid-19, detetado em dezembro na China e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2,869 mortos e infetou perto de 84 mil pessoas, de acordo com dados reportados por meia centena de países e territórios. Das pessoas infetadas, mais de 36 mil recuperaram.

Casos suspeitos em Portugal aguardam confirmação

A Direcção Geral da Saúde (DGS) confirmou esta sexta-feira em conferência de imprensa que sete a oito casos suspeitos de infecção com o novo coronavírus ainda estão a ser analisados e a aguardar os resultados dos exames.

Graça Freitas, Directora-geral da Saúde, ​garantiu que se existir algum caso positivo será “dado conhecimento imediato”, acrescentando que a maior parte dos pacientes testados até agora vieram de Milão, em Itália.

“Estamos a ter um reflexo da situação em Itália, que passou a ser um foco muito importante da doença. Os últimos casos apontam para entre 650 e 700 casos confirmados e 17 óbitos. Há quatro áreas com transmissão comunitária do vírus, o que quer dizer que este circula entre as pessoas e a comunidade”, explicou Graça Freitas.

A linha de apoio, revelou a Directora-geral da Saúde,​ recebeu centenas de chamadas nas últimas 48 horas, casos que não chegaram a ser validados porque os cidadãos não tinham sintomas.

 

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