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Biden diz que pode “unir todo o país” após vitória na Carolina do Sul

Após três resultados dececionantes nos estados que votaram anteriormente, Biden, antigo ‘número dois’ de Barack Obama, conseguiu a vitória na Carolina do Sul, onde os eleitores negros representam mais de metade do eleitorado democrata.
1 Março 2020, 16h16

O ex-vice-presidente norte-americano Joe Biden afirmou este domingo que pode “unir todo o país”, após a sua vitória nas primárias democratas da Carolina do Sul, atenuando a ascensão do progressista Bernie Sanders.

“Sinto-me bem”, afirmou Biden em declarações na cadeia televisiva ABC, acrescentando que quer melhorar o seu desempenho na campanha e que pode vencer.

Após três resultados dececionantes nos estados que votaram anteriormente, Biden, antigo ‘número dois’ de Barack Obama, conseguiu a vitória na Carolina do Sul, onde os eleitores negros representam mais de metade do eleitorado democrata.

A vitória de Biden ocorreu num momento crucial para a sua candidatura à Casa Branca, ao recuperar dos maus resultados nas primárias do Iowa, New Hampshire e Nevada, numa altura em que a corrida avança para a “Super Terça-Feira”, quando são chamados a pronunciar-se 14 estados no início da próxima semana.

“Estamos verdadeiramente vivos”, declarou Biden num comício pós-eleitoral. “Para todos vocês que foram derrubados, deixados de fora e para trás – esta é a vossa campanha”, acrescentou.

Bernie Sanders, o candidato mais progressista que se tem destacado nas primárias, ficou em segundo lugar e felicitou Biden pela sua primeira vitória, sublinhando que o resultado deste sábado não era motivo de preocupação para os seus apoiantes.

“Hoje à noite, não vencemos na Carolina do Sul. Essa não será a única derrota. Há muitos estados neste país. Ninguém vence todos eles”, afirmou perante uma multidão na Virgínia, um dos 14 estados que votam na próxima semana.

O ativista bilionário Tom Steyer, depois de gastar milhões em anúncios televisivos na Carolina do Sul – mais do que todos os seus rivais juntos – não resistiu a um novo desaire eleitoral e anunciou a sua desistência na corrida à Casa Branca.

Sete candidatos democratas mantêm-se na luta para assegurar a nomeação democrata e defrontarem em novembro o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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