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Australian Associated Press encerra e deixa 180 pessoas no desemprego

A AAP emprega mais de 180 jornalistas que trabalham em todos os estados e territórios da Austrália. Também mantém correspondentes na Nova Zelândia, Londres e Los Angeles, além de usar uma rede de colaboradores nos Estados Unidos, Europa, Ásia e África.
DR Steven Saphore/AAP Image via AP
3 Março 2020, 17h27

Depois de 85 anos em atividade, a agência de notícias Australian Associated Press (AAP) vai fechar. A decisão foi anunciada esta terça-feira durante uma reunião realizada num dos escritórios da agência, em Sidney. A falta de assinantes dita agora o fim dos serviços da AAP deixando 180 funcionários desempregados já no mês de junho.

“O dia mais triste: a AAP fecha após 85 anos de excelência em jornalismo. A família AAP fará muita falta”, escreveu o editor-chefe da agência, Tony Gillies, na sua conta do Twitter.

“Esta decisão foi tomada com muito pesar. Foi tomada com base em razões económicas e financeiras”, revelou o executivo-chefe, Bruce Davidson.

A AAP trabalhava em todos os Estados e territórios australianos e mantinha uma rede de correspondentes em cidades como Londres e Los Angeles, além de manter uma delegação na Nova Zelândia. Tinha colaboradores em quase todos os continentes. A cobertura noticiosa era complementada pela aliança que mantinha com agências internacionais.

A agência foi criada em 1935 por Keith Murdoch, pai do fundador da News Crop. A AAP é propriedade das organizações de notícias australianas Nine e News Corp Austrália, que já divulgaram ter a disponibilidade de oferecer entre 30 a 50 empregos aos demitidos.

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