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Air France-KLM, Lufthansa, IAG e Norwegian Air tombam após suspensão de voos

A situação das companhias aéreas agravou-se depois do anúncio de Washington. Quando se esperava que o presidente dos EUA, Donald Trump, pudesse acalmar os mercados, afetados pelo coronavírus e a guerra de preços do petróleo, o presidente norte-americano introduziu uma proibição de viagens da Europa por 30 dias.
12 Março 2020, 11h17

As companhias aéreas estão de dia para dia a anunciar cancelamentos de voos para destinos considerados de alto risco, devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e, após o anúncio de que os voos dos Estados Unidos para a Europa estão proibidas por 30 dias, os títulos das transportadoras aéreas Air France-KLM, Lufthansa, IAG (subsidiária da British Airways) e Norwegian Air tombam nas praças bolsistas esta quinta-feira.

A Air France-KLM tomba 15%; a IAG e a Lufthansa afundam 11%; e a Norwegian Air, que luta contra problemas de liquidez e agora com o coronavírus, afunda 18%.

A situação agravou depois do anúncio de Washington. Quando se esperava que o presidente dos EUA, Donald Trump, pudesse acalmar os mercados, o presidente norte-americano fez introduziu uma proibição de viagens da Europa por 30 dias. “A medida vem agravar custos económicos que já começavam a ser significativos, devido a inúmeras restrições”, de acordo com o analista da XTB, André Pires.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, já reagiu à medida de Washington. Michel diz que é preciso evitar a disrupção económica, após os Estados Unidos terem suspendido os voos provenientes da maioria dos países europeus, medida que será esta quinta-feira avaliada pela União Europeia (UE).

“Após a suspensão de voos anunciadas pelo Presidente Donald Trump, vamos hoje avaliar a situação, [mas] a interrupção económica deve ser evitada”, escreveu numa publicação feita esta madrugada através da conta rede social Twitter.

Na mensagem divulgada horas depois de Donald Trump ter anunciado tal medida, o presidente do Conselho Europeu garantiu que a UE “está a tomar todas as medidas necessárias para conter a propagação do Covid-19, limitar o número de pessoas afetadas e apoiar a investigação”, tentando assim responder às inquietações manifestadas pela administração norte-americana.

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