A Ryanair anunciou esta quarta-feira, 18 de março, que a partir da meia noite do dia 25 de março irá suspender todas as viagens em resultado do surto do coronavírus.
Em comunicado, a companhia aérea que transportou 154 milhões de pessoas na Europa no ano passado, admite que as únicas exceções serão “um pequeno número de voos destinados a manter as ligações essenciais, principalmente entre o Reino Unido e a Irlanda”.
“A disseminação do vírus Covid-19 levou a maioria dos governos da União Europeia a impor severas proibições e restrições de viagens, o que impactou negativamente a programação de todas as companhias aéreas do grupo”, justifica a empresa irlandesa.
Na passada segunda-feira, a companhia aérea ‘low cost’ Ryanair já tinha anunciado que iria reduzir a sua capacidade de oferta de lugares de passageiros em cerca de 80% durante os próximos meses de abril e de maio.
“A nossa prioridade continua a ser a saúde e o bem estar da nossa população e dos nossos passageiros, e estamos a fazer tudo o que podemos para que possam reencontrar-se com os seus amigos e famílias ao longo destes tempos difíceis”, garante o CEO da Ryanair.
“Nos últimos sete dias, Itália, Malta, Hungria, República Checa, Eslováquia, Áustria, Grécia, Marrocos, Espanha, Portugal, Dinamarca, Polónia, Noruega e Chipre impuseram restrições de voos em graus diversos, desde sobre todos de e para o país, ou proibição de voos para países com alto risco de infeção de Covid-19. No passado fim de semana, por exemplo, a Polónia e a Noruega proibiram todos os voos internacionais, enquanto noutros países (sem proibições de viagens) tem ocorrido uma acentuada redução de serviços de controlo de tráfego aéreo e de outros serviços aeroportuários”, assinala o comunicado da Ryanair.
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