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Madeira: sindicato vê recurso à televisão como positivo mas alerta que deve ser integrado noutras estratégias de ensino

O Sindicato dos Professores da Madeira sugeriu ainda que a Secretaria Regional da Educação chegue a acordo com operadores de modo a que disponibilizem dados móveis para que professores e alunos tenham acesso a conteúdos educativos.
6 Abril 2020, 11h54

O Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) defendeu que o recurso à televisão, como método de ensino, é positivo, mas diz que a medida não pode ser isolada mas sim integrada noutras estratégias. A estrutura sindicalista apelou a que a Secretaria Regional da Educação chegue a um acordo com as operadoras de modo a que se disponibilize a alunos e professores dados móveis de modo a que estes tenham acesso a conteúdos educativos.

O coordenador do SPM, Francisco Oliveira, diz que o recurso à televisão é “apenas um dos meios” que ajuda a minorar os impactos causados pelo coronavírus covid-19 na área da educação.

Francisco Oliveira alertou que deve existir cautela na leccionação do ensino à distância. O sindicalista sublinha que o ensino à distância nos moldes em que está feito “não permite avançar” com novos conteúdos.

“Podemos correr o risco de deixar de parte um grande numero de alunos que não podem ter acesso”, reforçou. “O ensino à distância deve continuar mas é preciso ter cuidado com a lecionação de novos conteúdos programáticos”, defendeu o sindicalista.

O SPM sugeriu que a Secretaria Regional da Educação faça acordos com operadoras para disponibilizar aos alunos e professores dados móveis que permitam trabalhar sem constrangimentos financeiros. “Alguns alunos não têm dados suficientes para assistir a várias aulas durante o dia com os seus professores”, alerta.

Para Francisco Oliveira o ensino à distância não pode substituir o ensino presencial, referindo que sem esse relacionamento presencial será “muito mais difícil qualquer aprendizagem, educação, e muito mais fácil haver afastamento dos alunos em relação a objectivos da escola”.

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