Limitar o aquecimento global a 2oC – de preferência a 1,5oC – face à época pré industrial, como definiu o Acordo de Paris, implica reduzir as emissões de GEE em 80% ao longo de 30 anos e caminhar para “zero emissões” algumas décadas depois.
Será preciso alterar o perfil energético fóssil que serve de base à economia global e cada um terá de reduzir a sua pegada de carbono ao nível médio per capita atual do Paquistão (onde perto de 30% da população vive abaixo do limiar da pobreza). Se nada fizermos, o PIB global poderá reduzir-se a metade no final deste século, preveem os nossos economistas.
Embora incontornável, o tema “alterações climáticas” não tem merecido a devida atenção, inclusive por parte do setor financeiro. Não sendo o caso da Schroders, temos dedicado recursos crescentes aos impactos decorrentes do clima para cada indústria e para as carteiras que gerimos. Importa-nos ainda perceber quão rapidamente as alterações climáticas passarão a ser um risco do presente (e não um problema futuro) e como serão afetadas as empresas em que estamos investidos.
Progresso Climático: o pulso e o ritmo das transformações
Neste âmbito, desenvolvemos um Painel de Progresso Climático (Climate Progress Dashboard) que nos permite registar a evolução das ações de mitigação ao longo do tempo. Esta ferramenta abarca uma vasta gama de indicadores – ação política, energia renovável, preços do carbono, vendas de veículos elétricos, etc. – para estimar a taxa atual de transformação e o que ela nos revela sobre o futuro aumento da temperatura.
Com informação atualizada trimestralmente, os dados mais recentes apontam para um aumento de longo prazo de 3,9°C (4°C no trimestre anterior), confirmando que temos pela frente mais transformações e crescentes disrupções.
Modelo antecipa impactos nas empresas e carteiras
Em paralelo, construímos um modelo que calcula o impacto das alterações climáticas nas empresas, nas suas estruturas de custo, preços e respetiva procura.
Este modelo indica que haverá uma significativa realocação de capitais das áreas tradicionais para as “atividades limpas”, o que vai levar a maiores divergências de crescimentos, com reduções acentuadas nas empresas que atuam e dependem dos combustíveis fósseis e derivados. Indica também que os custos empresariais tenderão a subir, com impacto nos seus ativos.
Quando cruzamos toda esta análise, conseguimos desenhar um cenário do risco para cada empresa e com ele estamos a ajudar os nossos analistas e gestores de fundos a medir o risco climático e a definir quais as empresas que perdem e ganham com este processo. Esta informação, que nos permite medir o risco de diferentes carteiras, é essencial para que os nossos clientes possam reduzir ativamente a sua exposição a portefólios perdedores.
Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a Schroders.
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