A startup DefinedCrowd anunciou esta terça-feira que fechou uma ronda de investimento série B de 50,5 milhões de dólares (cerca de 46 milhões de euros) para estimular o crescimento da sua plataforma tecnológica baseada em Inteligência Artificial (IA).
A empresa liderada pela empreendedora portuguesa Daniela Braga contou com a Semapa Next e a firma de private equity britânica Hermes GPE Evolution na lista de investidores, composta ainda por antigos investidores, entre os quais as sociedades de capital de risco Equity Partners, Kibo Ventures, Portugal Ventures, Bynd Venture Capital, EDP Ventures e IronFire Ventures.
Numa entrevista à agência “Bloomberg”, sem revelar em quanto é que a empresa está agora avaliada, a fundadora da DefinedCrowd reforçou a ideia de o futuro passa pela entrada em bolsa. “É o caminho para um IPO [oferta pública inicial”, disse Daniela Braga, que tem a ambição de conseguir que a sua empresa desenvolva a IA ao ponto de as pessoas poderem comunicar “com as máquinas da mesma forma que fazemos com os seres humanos”.
Fundada em 2015, a DefinedCrowd recorre a uma combinação entre machine learning e uma comunidade de 290 mil colaboradores encarregues de desenvolver sistemas de IA em 50 línguas em 195 países. Na prática, a multinacional com sede em Seattle – cuja receita disparou 656% em 2019 – é especializada em tecnologia de discurso, processamento de linguagem natural e visão computacional.
Atualmente a trabalhar para setores tão distintos como o automóvel, energético, financeiro (fintech), retalho, media e saúde, a DefinedCrowd conta com empresas globais como a BMW ou a Mastercard na lista de clientes. “É uma incrível validação do que alcançamos em apenas quatro anos e meio”, admite Daniela Braga, em comunicado enviado às redações.
https://jornaleconomico.pt/noticias/daniela-braga-fundadora-da-definedcrowd-quero-chegar-a-bolsa-com-receita-500637
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