Heiko Maas, ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha – país que presidirá à União Europeia a partir de 1 de julho – transmitiu uma forte mensagem a Israel para que o país suspenda os planos de anexar 30% da Cisjordânia a partir do próximo mês. Berlim – que nessa altura presidirá também ao Conselho de Segurança das Nações Unidas – explicou a Telavive que tal anexação “é incompatível com o direito internacional”.
A mensagem é ainda mais forte dado vir da Alemanha, que é dos principais aliados de Israel, mas também defende o estrito cumprimento do direito internacional, expressando uma posição geral dos 27, com a exceção da Hungria.
A anunciada anexação dos colonatos do vale do Jordão na Cisjordânia deixa mais distante uma solução para a região, ao mesmo tempo que mostra como o regime do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu quer ganhar tempo: não é claro que a partir de 3 de novembro, dia das presidenciais norte-americanas, os israelitas continuem a contar com a benevolência de Donald Trump para violar o direito internacional e diversas resoluções das Nações Unidas.
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