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Optimismo mantém-se à tona apesar das incertezas

A corrida ascendente poderá continuar na sessão desta quarta-feira.
17 Junho 2020, 15h48

Nesta fase do campeonato é evidente que os investidores têm a sua escolha bem definida. Apesar da forte correcção de quinta-feira passada, o sentimento é de optimismo, ou melhor de pragmatismo, dado que é uma inevitabilidade os activos terem uma tendência de valorização quando existe uma bolha estratosférica de liquidez a suportá-los, independentemente da razoabilidade das avaliações.

Após três sessões em que os índices norte-americanos amealharam mais um pouco de terreno em direcção a novos máximos históricos, a corrida ascendente poderá continuar na sessão desta quarta-feira, pelo menos a fazer fé no comportamento dos futuros.

Hoje, o Presidente da Fed, Jerome Powell, estará de novo no Congresso americano, desta feita na Casa dos Representantes, onde fará o seu testemunho, um dia depois de ter referido que a actividade económica e os níveis de emprego ficarão aquém dos existentes antes da crise Covid-19 e por um tempo prolongado. Isto não beliscou o ímpeto dos Touros, que se agarraram à ideia de que o fundo da contracção já foi atingido, bem como aproveitaram a notícia de que Trump estará a preparar um plano de investimentos em infra-estruturas no valor de 1 bilião de dólares.

Na Europa, e em semana de especial importância, dado que vai ser discutido o programa de auxílio da União Europeia, as praças seguem com ganhos, ainda que ligeiros.

No mercado cambial o cenário é de tranquilidade, enquanto nas matérias-primas o Brent recua -1,2% para os 40,45 dólares/barril, enquanto o ouro cede -0,4% a cotar nos 1,719 dólares por onça, indicando que os activos refúgio não estão na mira dos investidores à entrada para mais uma sessão.

O gráfico de hoje é do Brent, o time-frame é semanal.

 

 

O preço do Brent está muito perto de fechar o gap aberto no início de Março e numa zona onde tenta recuperar a linha inferior do canal descendente (linhas azuis).

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