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Moratórias privadas fazem “capitalização de juros”, alerta Deco

Vinay Pranjivan, da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, diz que a moratória privada da ASFAC capitaliza juros sobre juros. Presidente da associação nega prática de anatocismo. Ambos dizem que crédito ao consumo deveria ter estado na moratória pública,
21 Junho 2020, 11h00

“Nem todos os países criaram moratória, em França não foram criadas moratórias”. Foi assim que António Menezes Rodrigues, presidente da Associação das Instituições de Crédito Especializado (ASFAC) se defendeu da crítica de Vinay Pranjivan, economista da DECO, sobre o facto de dez das 25 associadas não terem aderido à moratória da associação. O economista argumenta que isto colocou consumidores em desigualdade.

Menezes Rodrigues defende as suas associadas. “As que não aderiram na ASFAC têm razões fortes. Por exemplo, têm valores residuais e ficam altamente prejudicadas com o deslizamento do período do crédito. Estas instituições não têm nenhuma vantagem. Importa-lhes, no caso de incumprimento, não acontecer a criação de imparidades no registo da central de riscos do Banco de Portugal”, frisou.

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