A empresa luso-britânica Farfetch prevê um crescimento das vendas de 35% para 40% para a totalidade deste ano face a período homólogo para um valor entre 3.725 mil milhões de dólares (3.075 milhões de euros) a 3.865 mil milhões (3.190 milhões de euros).
Para o segundo trimestre, a plataforma digital deverá registar um crescimento das vendas entre 40% a 45% face a período homólogo para um valor entre 910 milhões de dólares a 945 milhões.
“Prevemos um crescimento das vendas entre os 35% a 40% da plataforma digital para o ano inteiro. Se tivermos em conta dois anos, 2020 e 2021, isto vai representar um crescimento entre os 91% e os 100%”, disse ao JE o diretor de operações da Farfetch, Luís Teixeira, que destaca o mercado chinês como uma oportunidade.
No primeiro trimestre, a companhia ganhou 480 mil novos clientes: “A China continua a crescer de uma forma bastante acelerada e continua a ganhar quota dentro das nossas vendas. Os EUA que são ainda um maior mercado do que a China também continuam a crescer. Principalmente nas últimas quatro semanas do trimestre, registaram um crescimento muito forte mesmo”, segundo Luís Teixeira.
“Depois, temos o Médio Oriente e o Reino Unido. De uma forma geral, há claramente uma mudança de paradigma no mercado como um todo e no que é a indústria de luxo, todas estas marcas e boutiques que estão a capturar esta oportunidade”, de acordo com o responsável.
“Isto é o resultado do trabalho excecional de uma equipa e de muitos anos de preparação, de todo o investimento que fizemos na plataforma “, destaca o responsável.
A empresa liderada por José Neves registou lucros no valor de 516 milhões de dólares, face aos 79 milhões de perdas registados em período homólogo.
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