O Estado pode vir a ficar dono do Novo Banco se utilizar a almofada de capital de último recurso (designada como capital backstop) num cenário adverso. Fonte próxima ao processo revelou ao Jornal Económico que a possibilidade de uma espécie de “nacionalização encapotada” está prevista no acordo com a Comissão Europeia que deu luz verde à venda da instituição ao fundo Lone Star através de um mecanismo que permite ao Estado recapitalizar diretamente o Novo Banco caso se esgote a garantia 3.890 milhões de euros.
Este é montante previsto pelo Fundo de Resolução (FdR) que ainda poderá colocar mais de 900 milhões com a pandemia a abrir portas a que sejam efetivamente pedidos já no próximo ano e que se revele insuficiente para cumprir os rácios de capital, abrindo a porta a uma injeção direta do Estado.
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