A SEDES, uma das mais antigas associações cívicas portuguesas e com extenso histórico na área do debate, nomeadamente de temas da economia, deu voz a um conjunto de personalidades que lançaram um manifesto em que preconizam a urgente alteração estratégica da política económica do país, com vista não só ao combate às metástases da Covid-19, mas, mais estruturalmente, no estabelecimento das bases de uma reforma que lance o desenvolvimento sustentado do país.
Regra de ouro desse manifesto, como disse ao JE o economista Abel Mateus, um dos envolvidos no manifesto: “a industrialização para a produção de bens transacionáveis” como forma de “lançar o investimento na economia, estimular as empresas” e criar o ambiente propício “à investigação e desenvolvimento” e ao regresso “do investimento estrangeiro”.
Ou, como diria o ex-ministro da Indústria Luís Mira Amaral, outro dos participantes, “é preciso multiplicar o exemplo da AutoEuropa, uma empresa integradora, que exporta, desenvolve a cadeia de fornecimento, que por sua vez se torna também exportadora”.
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