O lucro líquido da Brisa Concessão Rodoviária, S.A. afundou 58,8% nos primeiros seis meses do ano para 34,5 milhões de euros, castigado por uma descida de 32,2% no tráfego médio diário, devido às restrições impostas à circulação de pessoas para combater a pandemia de Covid-19, informou a empresa esta quarta-feira.
Em comunicado divulgado no site da CMVM, a Brisa adiantou que o resultado operacional (EBITDA) no primeiro semestre de 2020 foi de 147,3 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 36,6% ou de 85,1 milhões face ao mesmo período do ano anterior.
“Durante os primeiros seis meses do ano, observou-se uma variação negativa do Tráfego Médio Diário
(TMD) de 32,2% face ao primeiro semestre de 2019, a que correspondeu um volume de tráfego de 13.452
veículos por dia”, explicou.
“A circulação caiu 31,8%, ligeiramente menos do que o TMD, beneficiando do facto de
2020 ser um ano bissexto”, referiu, enquanto a variação do tráfego orgânico também foi negativa, atingindo os 29,1%.
“Todas as autoestradas da concessão registaram decréscimos de procura, tendo o TMD caído entre
18,2% na A14 e 37,3% na A6″, acrescentou. “De realçar que a análise do tráfego por tipo de veículo teve uma evolução
favorável, tendo os veículos pesados registado um decréscimo bastante inferior ao dos veículos ligeiros
(-10,6% e -33,6%, respetivamente)”.
A empresa salientou, no entanto, que a 7 de abril , “já em plena pandemia” a agência de rating Fitch decidiu manter inalterada a notação atribuída à BCR e que no dia seguinte a Moody’s reviu a perspectiva de positiva para estável , mantendo inalterada a notação. As notações de rating atribuídas à BCR são de “A-” (Stable Outlook) pela Fitch Ratings e de “Baa2” (Stable Outlook) pela Moody’s.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com