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Horários do Funchal diz que deu garantia de que subsídio de agente único não seria retirado

A Horários do Funchal diz que ao contrário do que foi dito pelos sindicatos, a integração do subsídio no vencimento, tem um custo anual de 500 mil euros, “retirando ainda à empresa competitividade no mercado de turismo e de aluguer de veículos” com condutor.
31 Julho 2020, 11h02

O administrador da Horários do Funchal, Alejandro Gonçalves, esclareceu que aquilo que os motoristas pretendiam já foi proposto pela empresa, ou seja, existe a garantia de que o subsídio de agente único não seria retirado, “houvesse ou não cobrança”, ou contrário do que está a ser veiculado.

“Também queremos lamentar e repudiar a campanha que foi feita para denegrir, não só a imagem dos motoristas desta casa, como de todos os funcionários. Ninguém o merece”, afirmou o administrador da empresa de transportes.

Alejandro Gonçalves diz ainda que ao contrário do que foi dito pelos sindicatos, a integração do subsídio no vencimento, tem um custo anual de 500 mil euros, “retirando ainda à empresa competitividade no mercado de turismo e de aluguer de veículos” com condutor.

“Em resumo, a Administração fez uma proposta clara, segundo a qual, no futuro, caso existissem situações legais que pudessem implicar a perda do pagamento do agente único, os motoristas continuariam a receber, sem que perdessem qualquer montante”, reforça o administrador da empresa de transportes pública.

Ficou ainda o compromisso por parte da administração de continuar a trabalhar em prol dos madeirenses, e dos trabalhadores da empresa, “não privilegiando uns em detrimento de outros”.

Alejandro Gonçalves diz ainda que foram estipulados serviços mínimos, na greve da passada quinta-feira, que envolviam 124 motoristas e 35 carreiras. Na tarde de quinta-feira existiam 97 motoristas ao serviço, diz a Horários do Funchal, acrescentando que a  a taxa de adesão ao serviço foi de 78%. A Horários do Funchal expressou o seu reconhecimento e agradecimento a estas motoristas que compareceram e trabalharam. Foi dado também um agradecimento à generalidade dos colaboradores da empresa Companhia dos Carros de São Gonçalo, “que cumpriram na integra todos os serviços que a empresa presta”, e ainda um agradecimento ao Governo Regional pelo apoio dado.

Alejandro Gonçalves, em nome do conselho de administração, apresentou à população “sinceras desculpas pelos transtornos causados ao longo do dia de hoje, contudo, a greve é um direito dos trabalhadores”.

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