O administrador da Horários do Funchal, Alejandro Gonçalves, esclareceu que aquilo que os motoristas pretendiam já foi proposto pela empresa, ou seja, existe a garantia de que o subsídio de agente único não seria retirado, “houvesse ou não cobrança”, ou contrário do que está a ser veiculado.
“Também queremos lamentar e repudiar a campanha que foi feita para denegrir, não só a imagem dos motoristas desta casa, como de todos os funcionários. Ninguém o merece”, afirmou o administrador da empresa de transportes.
Alejandro Gonçalves diz ainda que ao contrário do que foi dito pelos sindicatos, a integração do subsídio no vencimento, tem um custo anual de 500 mil euros, “retirando ainda à empresa competitividade no mercado de turismo e de aluguer de veículos” com condutor.
“Em resumo, a Administração fez uma proposta clara, segundo a qual, no futuro, caso existissem situações legais que pudessem implicar a perda do pagamento do agente único, os motoristas continuariam a receber, sem que perdessem qualquer montante”, reforça o administrador da empresa de transportes pública.
Ficou ainda o compromisso por parte da administração de continuar a trabalhar em prol dos madeirenses, e dos trabalhadores da empresa, “não privilegiando uns em detrimento de outros”.
Alejandro Gonçalves diz ainda que foram estipulados serviços mínimos, na greve da passada quinta-feira, que envolviam 124 motoristas e 35 carreiras. Na tarde de quinta-feira existiam 97 motoristas ao serviço, diz a Horários do Funchal, acrescentando que a a taxa de adesão ao serviço foi de 78%. A Horários do Funchal expressou o seu reconhecimento e agradecimento a estas motoristas que compareceram e trabalharam. Foi dado também um agradecimento à generalidade dos colaboradores da empresa Companhia dos Carros de São Gonçalo, “que cumpriram na integra todos os serviços que a empresa presta”, e ainda um agradecimento ao Governo Regional pelo apoio dado.
Alejandro Gonçalves, em nome do conselho de administração, apresentou à população “sinceras desculpas pelos transtornos causados ao longo do dia de hoje, contudo, a greve é um direito dos trabalhadores”.
[frames-chart src=”https://s.frames.news/cards/oe2019-municipios/?locale=pt-PT&static” width=”300px” id=”895″ slug=”oe2019-municipios” thumbnail-url=”https://s.frames.news/cards/oe2019-municipios/thumbnail?version=1545246555553&locale=pt-PT&publisher=www.jornaleconomico.pt” mce-placeholder=”1″]
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com