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ACIF diz que uso obrigatório de máscara não se coaduna com imagem de destino seguro e apetecível

Contudo a ACIF sublinha que compreende a necessidade de se criar medidas preventivas de modo a salvaguardar a saúde pública e o controlo da pandemia, mas que a comunicação do uso obrigatório de máscara deveria ter sido mais esclarecedora, não deixando dúvidas “quanto ao âmbito da sua aplicabilidade e devidamente fundamentada”.
Sede da ACIF no Funchal
31 Julho 2020, 09h12

A Câmara do Comércio e Indústria da Madeira (ACIF) diz que a obrigatoriedade do uso de máscara, na Madeira, a partir de 1 de agosto, não se coaduna com a mensagem que se quer passar de uma região de destino seguro e apetecível.

A ACIF defende que deve existir uma clarificação sobre a imposição do uso de máscara, em espaços públicos, quer sejam cobertos ou ao ar livre, a partir de 1 de agosto, referindo que esta medida “terá implicações na atividade de vários setores da nossa economia, nomeadamente no Turismo, setor onde os empresários já manifestaram, veementemente, a sua preocupação e descontentamento, não só pelo facto de desconhecerem o exato alcance da mesma, mas também pela forma como foi feita a comunicação desta nova regra, que obviamente causou alarme e preocupação, junto de todos os “stakeholders” da área do turismo”.

Contudo a ACIF sublinha que compreende a necessidade de se criar medidas preventivas de modo a salvaguardar a saúde pública e o controlo da pandemia, acrescentando que sempre defendeu a realização de testes na origem, ou não sendo possível, que se fizessem testes à chegada, de modo a que os turistas pudessem desfrutas das experiências que a região tem para oferecer.

A ACIF sublinha que a comunicação do uso obrigatório de máscara deveria ter sido mais esclarecedora, não deixando dúvidas “quanto ao âmbito da sua aplicabilidade e devidamente fundamentada”, explicitando “as situações ou circunstâncias em que essa obrigatoriedade é regra e ou, paralela e alternativamente, quais as respetivas exceções aplicáveis, de modo a não dar azo a especulações, como sucedeu, e a interpretações incorretas que penalizam a confiança da população e dos turistas”.

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